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Foto do escritorJoão Pedro Wageck

Capsulite Adesiva (Ombro Congelado)

Atualizado: 31 de jan. de 2022

É muito frequente pacientes chegarem ao consultório com quadro de dor no ombro de início incidioso que evoluiu com limitação dos movimentos. Referem dor e dificuldade para pegar objetos no alto, pentear o cabelo, fechar o sutiã, entre outras atividades do dia-a-dia. Podemos estar diante de um quadro de Capsulite Adesiva, também conhecido como Ombro Congelado.

A capsulite adesiva é uma condição, na maioria das vezes de causa desconhecida (idiopática), em que ocorre inflamação da cápsula articular (tecido que envolve a articulação), evoluindo com espessamento, fibrose e aderência do tecido ao osso. Durante a realização dos movimentos há dor e limitação.

É mais frequente em mulheres, e costuma ocorrer entre os 40 e 60 anos, não estando relacionada à atividade laboral. Pacientes diabéticos, com doenças neurológicas ou cardiovasculares apresentam uma maior chance de acometimento.

São necessários a coleta da história da doença e um exame físico minucioso para a realização do diagnóstico. Exames de imagem complementares como radiografia, ecografia e eventualmente ressonância magnética podem ser necessários para exclusão de doenças que também cursam com dor e limitação do ombro.

O tratamento tem o objetivo de controlar a dor, podendo ser necessário, além de medicação oral ou intramuscular, a realização de bloqueio anestésico de nervo periférico (nervo supraescapular), procedimento que deve ser realizado por médico especializado. Além do controle da dor, a realização de fisioterapia motora para ganho de amplitude de movimento apresenta resultados satisfatórios. Casos que não apresentem boa evolução com o tratamento conservador podem necessitar manipulação articular sob anestesia geral, com ou sem a realização de cirurgia artroscópica concomitante.

Em caso de dúvidas, procure um especialista.

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